O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) informou que identificou e corrigiu um incidente de segurança no Sisbajud, sistema usado pelo Judiciário para bloqueio de ativos financeiros. O episódio ocorreu entre os dias 20 e 21 de julho e expôs informações cadastrais de cerca de 11 milhões de brasileiros.
Segundo o CNJ, o vazamento aconteceu após o acesso indevido por meio da captura criminosa de credenciais de usuários do sistema. Foram acessados apenas dados básicos, como nome completo, chave Pix, nome do banco, número da agência e da conta.
De acordo com o órgão, não houve acesso a informações protegidas por sigilo bancário, como saldo, extratos ou senhas. Também não foi possível, com os dados vazados, realizar movimentações financeiras ou transferências.
Assim que o incidente foi detectado, o CNJ adotou medidas de contenção, reforçou protocolos de segurança e notificou a Polícia Federal e a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), conforme prevê a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Um comunicado oficial sobre o caso também foi publicado pelo órgão.
O CNJ garantiu que o sistema já voltou a funcionar normalmente e reafirmou seu compromisso com a segurança da informação, a proteção dos dados dos cidadãos e a transparência na condução de suas atividades.