O país tem 213.421.037 habitantes em 2025, alta de 0,39% ante 2024, segundo as Estimativas da População divulgadas pelo IBGE. O levantamento, referência em 1º de julho, também atualiza o contingente de todos os municípios e passa a considerar Boa Esperança do Norte (MT), novo município com 5.877 moradores. Ao todo, são 5.571 cidades, além do DF e de Fernando de Noronha.
Os dados confirmam a perda de fôlego do crescimento populacional. As capitais concentram 49,3 milhões de pessoas, 23,1% do total. Entre as maiores, Manaus avançou 1,05%, enquanto Salvador (-0,18%), Belo Horizonte (-0,02%), Belém (-0,09%), Porto Alegre (-0,04%) e Natal (-0,14%) recuaram. Boa Vista liderou a expansão entre capitais, com 3,26%, impulsionada por migração internacional. No outro extremo, Serra da Saudade (MG) segue como a menor cidade do país, com 856 habitantes.
As estimativas são usadas pelo TCU no cálculo do Fundo de Participação de Estados e Municípios e embasam indicadores econômicos entre Censos. Mudanças de população afetam repasses, planejamento de serviços e decisões de investimento público em saúde, educação e infraestrutura.
Fortaleza tem 2.578.483 habitantes em 2025, alta de 0,16% no ano, e segue como a 4ª capital mais populosa do país. A Região Metropolitana de Fortaleza soma 4.154.961 moradores, crescimento de 0,43%.
A RM de São Paulo permanece a maior do país, com 21,6 milhões, seguida por Rio (12,9 milhões), Belo Horizonte (6,0 milhões) e a RIDE do DF e Entorno (4,8 milhões). Entre as regiões metropolitanas com mais de 1 milhão de habitantes, Florianópolis teve a maior taxa de crescimento (2,24%) e a RM de Salvador foi a única a encolher (-0,01%).
No recorte municipal, 37,3% das cidades reduziram população. Apenas 2,2% (122 municípios) cresceram 2% ou mais. Municípios entre 100 mil e 500 mil habitantes tiveram a maior proporção de altas acima de 1%, sinalizando expansão no entorno urbano das grandes capitais.