Autor: Pedro Paulo Paulino

Atuante tanto na literatura de cordel quanto na poesia erudita, com diversas conquistas em prêmios literários de âmbito nacional. Além de seu trabalho como escritor, ele também é redator e diagramador de jornais, revistas e livros, atuando dentro e fora de Canindé. Como radialista, Pedro Paulo apresenta um programa aos domingos, focado em resgatar sucessos da Velha Guarda.

© Divulgação/CanvaNotícias dão conta de que um famoso apresentador da televisão brasileira encontra-se à mercê de um doador de coração, haja vista ter sido acometido de insuficiência cardíaca. O animador de auditório, internado há dias em um dos que se dizem melhores hospitais do país, está dependendo de compensação clínica, enquanto alcança receber a graça da doação de um coração novo. A espera, na fila de transplante, pode durar meses, em oposição à urgência do caso.Embora detentor de uma fortuna estimada em mais de R$ 1 bilhão, o notável paciente teve que apelar para o sistema de saúde pública brasileiro,…

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© ShutterstockHá poucos dias um jornal noticiou que o gato mais rico do mundo possui fortuna avaliada em 18 milhões de euros, valor equivalente a mais de cem milhões de reais. Blackie é o nome do felino e pertenceu a um britânico que enriqueceu vendendo e comprando antiguidades. O excêntrico milionário vivia recluso, isolado da família, criava 15 gatos e, quando morreu, apenas Blackie estava vivo, tornando-se herdeiro da riqueza de seu dono. “Para garantir o bem-estar do animal, mesmo após a sua morte, Ben doou o dinheiro de Blackie para três instituições de caridade para gatos, sob a condição…

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© DivulgaçãoAcabo de ler cem crônicas escolhidas de Rachel de Queiroz. Um alpendre, uma rede, um açude é o título do livro, com selo da Editora José Olympio. O repertório de crônicas selecionadas abrange pelo menos um ciclo de dez anos de atividade jornalística da escritora, o período entre 1946 e 1956, quando ela era habitante da Ilha do Governador, no Rio de Janeiro. Algumas crônicas vêm assinadas diretamente do Ceará, escritas sempre quando ela retornava ao seu chão de origem.A maioria desses escritos, senão todos, foram publicados originalmente na revista O Cruzeiro, publicação semanal que atravessou incólume quase cinco décadas, pertencente ao…

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© Divulgação/Reprodução Fotográfica: Ana Maria Lisbôa Mortari, Lavadeira III, 1977 – Ana Maria Lisbôa Mortari Óleo sobre telaHoje em dia, com a modernidade tecnológica invadindo praticamente todos os campos da atividade humana, vai saindo de cena uma figura típica: a lavadeira. Refiro-me à lavadeira autêntica, que transportava na cabeça a trouxa de roupas, para geralmente lavá-las na beira do rio. Todas elas tinham o seu trabalho disputado nas pequenas cidades e, em especial, nas povoações rurais. Por isso recordo, com detalhes fidedignos, a lavadeira da minha terra.Era uma senhora de estatura média e também de meia idade, sertaneja genuína, que…

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© Divulgação/Lexica A pergunta é antiga, mas o tema continua palpitante. 20 de julho de 1969 entrou para a história como o dia em que, pela primeira vez, o homem ousou pisar na Lua. Aceitemos a história como verdadeira, apesar das hipóteses conspiradoras e da mera incredulidade de muita gente até hoje. O que de fato nos interessa aqui é a pergunta: o que o homem foi fazer na Lua? Curtir o nascer da Terra no horizonte lunar? Ver as estrelas de mais perto? Destronar a Lua do se pedestal de deusa dos românticos e enamorados? Pedir presencialmente a bênção a…

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Chamava-se Fátima. Morreu em tenra idade, em 1974. Podia ter sido um anjinho como tantos outros de sua época, quando a mortalidade infantil ainda acontecia em larga escala. Podia também ter sido enterrada numa encruzilhada, caso fosse pagã, como mandava a tradição. Pois até não muito tempo atrás, no pensar de uns, as crianças que morriam sem o batismo não eram dignas de ser enterradas no cemitério, mas numa encruzilhada, via de regra formada pelas veredas sertanejas, e seu espírito subia para o limbo, um lugar neutro, nem céu nem purgatório. Já outros acreditavam que a criança morta e pagã,…

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© Reprodução/Rede SociaisQuando ainda nos parece ouvir o ribombar e ver o colorido dos fogos de artifício nos festejos do fim do ano que passou, damo-nos conta de que já estamos cavalgando no espinhaço do ano que era novo. O primeiro semestre de 2023 já é página virada. A publicação desta crônica, a cada sexta-feira, coincide hoje com o derradeiro dia do mês de junho. O mês das fogueiras e dos namorados fecha as cortinas, e o ano marcha agora para uma nova etapa, no embalo do ritmo desenfreado do tempo, que parece a cada dia mais pressuroso.O impacto de…

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© Divulgação/OceanGateO assunto dominante nas mídias em todo o mundo, esta semana, foi o desaparecimento do minisubmarino no Atlântico Norte, a algumas centenas de quilômetros distante da região costeira canadense. A viagem da embarcação começou domingo passado, 18, e tinha como objetivo levar seus cinco ocupantes a mais de três quilômetros de profundidade, no local onde dizem que se encontram os destroços do velho Titanic. Menos de duas horas, levaria o submersível para mergulhar, desde a superfície até às profundezas do oceano. Entretanto, nesse período, os ocupantes perderam a comunicação com a plataforma de apoio na superfície, passando a se…

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© Pedro Paulo PaulinoOs três personagens que emprestam seus importantes nomes às festas juninas brasileiras não são nossos patrícios. Todos eles nasceram muito longe daqui e em épocas muito distantes. Mas granjearam tanta simpatia e graça do povo brasileiro, em particular no Nordeste do país, que é mesmo como se fossem filhos desta terra.O primeiro deles, Antonio de Lisboa e de Pádua, foi um europeu, contemporâneo de Francisco de Assis, e viveu, portanto, entre os séculos doze e treze, muito antes da chegada das caravelas portuguesas no Brasil. É para ele que se acende a primeira fogueira festiva de junho:…

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© Pedro Paulo PaulinoDia desses, durante minha caminhada matinal, por uma estradinha de chão, isolada e cercada de um lado e outro pela caatinga ainda verde, encontrei um conterrâneo, homem do campo, calejado e traquejado na luta da roça. Antes de tudo, deixe-se bem claro que encontrar um camarada habitante do sertão e não frear o passo para trocar pelo menos um dedo de prosa, constitui um ato de ofensa, mesmo que se esteja cumprindo o exercício de uma caminhada regular. Também constitui semelhante ofensa quando se visita a casa de um sertanejo e recusa-se a xícara de café gentilmente…

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